quinta-feira, abril 16, 2009

Como encarar a vida...

O QUE É ENCARAR A VIDA?
Encarar a vida é, quase sempre, decidir. Decidir o que fazer, decidir o que não fazer, onde ir, onde estar, como reagir, quando rir ou chorar. Apesar da impulsividade inata de muitas acções existe sempre uma componente consciente da decisão, e essa é o modo como encaramos a vida...

Posto isto confesso que só recentemente concluí que, afinal, há diversas formas de encarar a vida.
Muitos de vocês (de entre as 0,0001 pessoas que leêm o meu blog) pensarão de imediato:" Este gajo é parvo! Toda a gente sabe disso!". Pois é meus amigos, para a maioria dos mortais sim, mas eu não vou em cantigas nem opiniões alheias. Afirmo hoje, dia 16 de Abril de 2009, este mesmo facto porque acredito MESMO na sua verdade.

Assim, devo dizer que várias considerações devem ser feitas acerca do mesmo:

1º Nem todas as pessoas podem encarar a vida de um modo neutro: isto é, por vezes ocorrem factos que condicionam e comprometem irreversivelmente a vida, ao ponto de arrebatar até mesmo os mais determinados e optimistas. Quando estes factos estão para além da capacidade de renovação da alma humana, essas pessoas encontram-se perpetuamente condicionadas.
Este ponto, não impede que haja alguma recuperação, mas esta nunca será total. O modo como a vida é encarado daí em diante, está tatuado, não podendo ser livre. Este facto não significa que estes acontecimentos sejam sempre negativos ou positivos. Poderão sê-los ou não, consoante o ponto de vista!

2º Ninguém consegue encarar a vida de modo totalmente neutro: o que significa isto? Significa que por mais "sorte" que se tenha, ou proteccionimos relativamente ao mundo em redor, todas as pessoas têm factores da sua vida (ambientais) e de personalidade que a condicionam mais ou menos na forma como encaram a vida. Pequenos acontecimentos têm sempre consequências, maiores ou menores. Como diria alguém que não consugo referir:" Um bater de asas no Japão, poderá significar uma ventania na América. Todavia, os acontecimentos referidos neste ponto não possuem importância suficiente para condicionar de modo decisivo a forma como a vida é encarada. São apenas curvas numa estrada longa e bem pavimentada. O modo como a vida é encarado não é alterado por nenhum deste eventos, pelo menos de forma radical.

Concluo assim, que o modo como encaramos a vida surge da junção de diversos predicados. O optimismo e pessimismo, bem como outras formas de estar na vida, são apenas a junção dos acontecimentos passados com uma opinião genética que possuímos logo à nascença.

Por isso, quando te deparares com algum destes acontecimentos que referi atrás, lembra-te que, apesar de te influênciarem de diversas formas, tu podes encarar a vida da tua forma. Da liberdade deste actos surgem a grande diversidade que temos no mundo... Nem todos somos parecidos...

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