sexta-feira, abril 24, 2009



Não resisti... Tinha perdido este ficheiro às uns tempos e por acaso encontrei-o...
Deleitem-se...
E ainda dizem por aí que as anestesias são perigosas... As anestesias são porreiras, pá!

Aqui o puto David, está a curtir uma trip valente. Reparem bem quando ele pergunta: " Is this real live?"

quarta-feira, abril 22, 2009

9gC


Pois é, hoje lembrei-me e passei algum tempo a recordar um grupo de amigos que em tempos foi muito feliz num "piqueno" apartamento para os lados de Lisboa. Esses 4 "camelos" (e digo isto com carinho) fizeram tudo o que havia para fazer dentro daquela casa. Nem sei bem como resistiu. Reza a história que depois de deixaram a casa, ela nunca mais foi a mesma...

Um dia, antes de irem para a cama, conto-vos uma história sobre eles...

quinta-feira, abril 16, 2009

Como encarar a vida...

O QUE É ENCARAR A VIDA?
Encarar a vida é, quase sempre, decidir. Decidir o que fazer, decidir o que não fazer, onde ir, onde estar, como reagir, quando rir ou chorar. Apesar da impulsividade inata de muitas acções existe sempre uma componente consciente da decisão, e essa é o modo como encaramos a vida...

Posto isto confesso que só recentemente concluí que, afinal, há diversas formas de encarar a vida.
Muitos de vocês (de entre as 0,0001 pessoas que leêm o meu blog) pensarão de imediato:" Este gajo é parvo! Toda a gente sabe disso!". Pois é meus amigos, para a maioria dos mortais sim, mas eu não vou em cantigas nem opiniões alheias. Afirmo hoje, dia 16 de Abril de 2009, este mesmo facto porque acredito MESMO na sua verdade.

Assim, devo dizer que várias considerações devem ser feitas acerca do mesmo:

1º Nem todas as pessoas podem encarar a vida de um modo neutro: isto é, por vezes ocorrem factos que condicionam e comprometem irreversivelmente a vida, ao ponto de arrebatar até mesmo os mais determinados e optimistas. Quando estes factos estão para além da capacidade de renovação da alma humana, essas pessoas encontram-se perpetuamente condicionadas.
Este ponto, não impede que haja alguma recuperação, mas esta nunca será total. O modo como a vida é encarado daí em diante, está tatuado, não podendo ser livre. Este facto não significa que estes acontecimentos sejam sempre negativos ou positivos. Poderão sê-los ou não, consoante o ponto de vista!

2º Ninguém consegue encarar a vida de modo totalmente neutro: o que significa isto? Significa que por mais "sorte" que se tenha, ou proteccionimos relativamente ao mundo em redor, todas as pessoas têm factores da sua vida (ambientais) e de personalidade que a condicionam mais ou menos na forma como encaram a vida. Pequenos acontecimentos têm sempre consequências, maiores ou menores. Como diria alguém que não consugo referir:" Um bater de asas no Japão, poderá significar uma ventania na América. Todavia, os acontecimentos referidos neste ponto não possuem importância suficiente para condicionar de modo decisivo a forma como a vida é encarada. São apenas curvas numa estrada longa e bem pavimentada. O modo como a vida é encarado não é alterado por nenhum deste eventos, pelo menos de forma radical.

Concluo assim, que o modo como encaramos a vida surge da junção de diversos predicados. O optimismo e pessimismo, bem como outras formas de estar na vida, são apenas a junção dos acontecimentos passados com uma opinião genética que possuímos logo à nascença.

Por isso, quando te deparares com algum destes acontecimentos que referi atrás, lembra-te que, apesar de te influênciarem de diversas formas, tu podes encarar a vida da tua forma. Da liberdade deste actos surgem a grande diversidade que temos no mundo... Nem todos somos parecidos...

terça-feira, abril 14, 2009

Ó tempo, volta para trás...

Confesso que ao fim de 18 anos como estudante, sinto falta, muita falta dessa sensação. Já lá vão muitos meses desde o meu último dia de aulas. Dia 6 de Junho.
Sinto falta do "pessoal", da animação constante, das parvoíces, bebedeiras e de me levantar com sono constantemente.

Penso por vezes se a minha alegre vivência como fonita, não me terá conduzido até aqui. Quanto mais alto se sobe, maior é a queda. E que grande que ela foi. A minha vida deu uma volta de 180º. Nada é como costumava ser.

Mas o mundo gira e avança e há que me adaptar. Não tem sido fácil. A guerra ainda não acabou, mas só poderei ser eu a ganhar. Por enquanto vou aguentando os ataques de nostalgia e a tristeza que por vezes me acompanha. No fundo, vou vivendo uma vida adulta. Uma vida com a qual não contava. Uma vida que não pedi...

À dois dias atrás pensei, apenas na brincadeira, como seria bom ir até ao Canadá e pedalar nas suas Rocky Mountains. Esta hipótese torna-se real, a cada dia que passa.
Um dia... Quem sabe.

Por enquanto vou buscar forças ao meu objectivo de vida. Um dia, enventualmente, será aqui confessado. Por agora nada mais...

quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Entrevista

Hoje fui à minha primeira e espero que última entrevista de emprego nos próximos tempos. Correu bem, mas o processo de selecção é complicado, moroso e exigente.
Sinto que voltei a ter a confiança que me caracterizou durante muito tempo e que andou perdida. Fico feliz por este facto e por lentamente voltar a mim. Ao meu eu dos 18 anos. Ao rapaz arrogante e confiante que um dia deu um trambolhão.

sexta-feira, novembro 14, 2008

Pois é... Desta vez não me vou por com desculpas parvas enquanto tento justificar não ter colocado nem um postzinho (os tugas gostam mesmo de usar o sufixo -inho, nem que seja numa palavra que não existe na nossa língua) neste tempo que passou. Não coloquei um post porque não me apeteceu. Não foi preguiça, pois essa é coisa que já não existe no meu corpo, foi sim pura falta de vontade. Mas, e porque hoje essa vontade voltou, aqui fica um pequeno desabafo...

Ser estagiário é parvo. Somos uma espécie de trabalho semi-qualificado não remunerado que serve para executar umas coisas chatas e para ser alvo de uma piadola de vez em quando. A mim irritam-me especialmente as piadas que vão de encontro ao meu possível futuro profissional. Encaro-as como um desafio psicológico. Um exercício para me manter... Como é que se diz? Zen? Sim, acho que é isso. Zen. Mantenho-me por isso Zen e penso mais qualquer coisa que não vou para já revelar... Não que não deva, mas simplesmente não me apetece. Estou Zen demais para o fazer.

Há um segundo motivo pelo qual acho que ser estagiário é parvo. Reparem como a palavra em si é feia. Seria mais giro se nos chamassem "apredizes". É uma palavra mais gira, mais carinhosa, mais original e mais curtinha. Pessoalmente acho a palavra estagiário muito longa para o tempo que permanecemos no estágio.

Bom, a conversa já vai longa e vou terminar. Continuarei a dissertar sobre estagiários num futuro próximo, quando tiver mais vontade.

Ficamos por aqui, hoje.

Um abraço de compreensão a todos os estagiáriozinhos (vinha o -inho)!

segunda-feira, junho 16, 2008

último dia...

Foi dia 6 de Junho o meu último dia de aulas. Não foi mais um último dia de um normal ano. Foi o derradeiro, o último da minha vida universitária. Confesso que me deixa muito triste e nostálgico mas não consigo evitar pensar de outra forma. Custa-me realmente muito imaginar os próximos meses sem as "ditas" aulas. Novos desafios virão ao meu encontro mas é com estranheza que deixo de fazer o que fiz durante toda a minha vida. Afinal de contas são 20 anos de escola, professores, aulas e gargalhas com os colegas. Temo que muitos não entenderão o significado deste pequeno texto. Por esses lamento. Só não entenderá quem não viveu a sua vida estudantil com entrega, amor, boa-disposição e com muita festa à mistura. Este dia marcou por isso um marco na minha vida.

Vivam as aulas e aquelas horas chatas a ouvir quem está designado para falar. Vivam as carteiras e as mesas e as inscrições de que os seus tampos são alvo. Viva o giz e o apagador, as janelas que nos fazem sonhar quando o tema é chato. Vivam os aviões e as bolinhas de papel. Vivam os professores e as conversas dentro da sala (nunca uma conversa soube tão bem). Viva o sistema escolar e os 20 anos a levantar cedo. Viva a borracha e caneta de tinta permanente. Vivam os erros ortográficos e as equações erradas. Vivam os exames e as orais. Viva a paciência para aturar quem nós sabemos. Vivam os delegados de turma e os encarregados de educação. Vivam os estudantes "a sério"!